Imagem: Mashable.com
O mundo em choque assiste a uma caçada aos irmãos Kouachi, eles roubam carros, atiram em policiais e por fim se refugiam em uma gráfica, fazem reféns, a polícia invade o local, troca de tiros e explosões põe fim a um terror sem lógica. Os terroristas foram mortos. A polícia relata que os irmãos se expuseram ao fogo cruzado, mas sabemos que foram executados para amenizar a ira da população, que atacaram mesquitas próximas, alimentando um ciclo de ódio.
Protestos em apoio a revista ecoaram pelo mundo, a frase "Je suis Charlie" virou mantra, entidades doaram dinheiro ao jornal satírico, que prometeu publicar sua edição semanal normalmente.
Entidades Islâmicas condenaram o ataque, mas fizeram críticas a conduta do jornal em desrespeitar o profeta e consequentemente a religião. O grupo terrorista Al- Qaeda do Iêmen assumiu o atentado.
Muitos propalam que uma minoria fanática mancha o Islã com essa conduta. O mundo vê os muçulmanos como bestas que só desejam matar. Como separar a religião e o fanatismo? Como combater essas ações irracionais?
Os Estados Unidos vem à mais de uma década combatendo os terroristas, usando da mesma tática: invadindo, matando, estuprando etc. Guerra ao Terror, esse é o lema! Hoje a guerra é contra o Estado Islâmico, grupo terrorista que vem aterrorizando o Oriente Médio.
Mudando de continente, vemos milhares de mortos na Nigéria, pelas ações do Boko Haram, que querem impor a Sharia(lei islâmica) pela força, são contra os cristãos, que alegam serem os responsáveis pela depravação do mundo. 3,5 mil pessoas mortas esse ano em atentados a bomba, eles usam crianças e velhos para os seus propósitos.
Até quando vamos viver sob o medo? A religião é usada para oprimir, controlar e erradicar qualquer um que vá contra os desejos e anseios pessoais daqueles que se auto intitulam "iluminados".
Não podemos simplesmente fechar os olhos e achar que são só uma minoria, tem coisa muito errada aí, devemos tomar medidas enérgicas sim, mas não sair matando e invadindo o país alheio como faz a Coalizão. Não podemos aceitar que pessoas sejam mortas na França, Nigéria e em qualquer parte do mundo por motivos torpes, achar que é algo perdoável por ter origem religiosa. Não devemos respeitar a religião, devemos respeitar, proteger e amar a vida humana, essa é valiosa, essa é algo palpável e real.
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