quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A bomba que explodiu, mas não acordou ninguém

Uma noite tranquila na zona sul de São Paulo, uma rua silenciosa no bairro Ipiranga, um carro em alta velocidade passa em frente ao Instituto Lula, diminui e um braço lança para fora do veículo uma bomba que explode danificando a entrada da garagem.

A mídia não deu a importância devida ao fato, mas por que? Era bomba? Sim, era bomba. A perícia achou pólvora, as testemunhas ouviram uma explosão. Então por que a mídia deu de ombros sobre o fato, suavizando a notícia, alegando ser um artefato caseiro? Para ser bomba tem que matar alguém? Felizmente ninguém ficou ferido.
O pouco caso quanto ao fato em si, deixando de lado sobre a nomenclatura do artefato, é que o Instituto Lula, como diz o nome, é frequentado pelo ex presidente, que utiliza o Instituto como escritório. O monopólio midiático tem horror a esse homem, teme a sua volta, o seu "populismo", ele não atende a seus interesses. Os jornais e revistas que pertencem a esse grupo publicam notícias falsas sobre ele, declarações de terceiros sem nunca revelar a fonte e suas identidades, sempre desmentidos em nota oficial pelo ex presidente que entra com ações judiciais contra esses lobos que são ligados a políticos que almejam o poder como o urubu a carniça.
Não podemos cair no erro dessa gente, não podemos aceitar um crime dessa magnitude como algo justificável, pois se não concordamos com uma ideologia não é na base do terrorismo que vamos mudar. Não somos fundamentalistas, somos um estado democrático de direito, quando não concordamos com uma ideia, partimos para o debate aberto e não para o combate.
Condeno esse ataque vil, um ataque terrorista que poderia ferir inocentes, pois naquele bairro há residências, comércios e um hospital. Condeno e irei condenar qualquer forma de violência simplesmente por que meu semelhante discorda de mim, o debate avança a luz de argumentos não com sangue alheio.
Peço que cada um de vocês reflitam sobre isso, que o barulho dessa bomba desperte a razão de todos nos, para que não ocorram outros casos como esse e com vítimas fatais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário