Uma noite tranquila na zona sul de São Paulo, uma rua silenciosa no bairro Ipiranga, um carro em alta velocidade passa em frente ao Instituto Lula, diminui e um braço lança para fora do veículo uma bomba que explode danificando a entrada da garagem.
A mídia não deu a importância devida ao fato, mas por que? Era bomba? Sim, era bomba. A perícia achou pólvora, as testemunhas ouviram uma explosão. Então por que a mídia deu de ombros sobre o fato, suavizando a notícia, alegando ser um artefato caseiro? Para ser bomba tem que matar alguém? Felizmente ninguém ficou ferido.
O pouco caso quanto ao fato em si, deixando de lado sobre a nomenclatura do artefato, é que o Instituto Lula, como diz o nome, é frequentado pelo ex presidente, que utiliza o Instituto como escritório. O monopólio midiático tem horror a esse homem, teme a sua volta, o seu "populismo", ele não atende a seus interesses. Os jornais e revistas que pertencem a esse grupo publicam notícias falsas sobre ele, declarações de terceiros sem nunca revelar a fonte e suas identidades, sempre desmentidos em nota oficial pelo ex presidente que entra com ações judiciais contra esses lobos que são ligados a políticos que almejam o poder como o urubu a carniça.
Não podemos cair no erro dessa gente, não podemos aceitar um crime dessa magnitude como algo justificável, pois se não concordamos com uma ideologia não é na base do terrorismo que vamos mudar. Não somos fundamentalistas, somos um estado democrático de direito, quando não concordamos com uma ideia, partimos para o debate aberto e não para o combate.
Condeno esse ataque vil, um ataque terrorista que poderia ferir inocentes, pois naquele bairro há residências, comércios e um hospital. Condeno e irei condenar qualquer forma de violência simplesmente por que meu semelhante discorda de mim, o debate avança a luz de argumentos não com sangue alheio.
Peço que cada um de vocês reflitam sobre isso, que o barulho dessa bomba desperte a razão de todos nos, para que não ocorram outros casos como esse e com vítimas fatais.
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